Transplantes e planos de saúde no Brasil: Desafios, Regulamentações e Como a Suridata Pode Ajudar

Recentemente, o assunto de transplantes ganhou destaque na mídia. Mesmo que transplantes não seja um tema comum ao dia a dia da Suridata – afinal, somos especialistas em redução de custos em saúde – recebemos de nossos clientes e parceiros de negócios perguntas como: “E aí, qual é a opinião de vocês sobre este tema?”. Saiba como planos de saúde e transplante de órgãos se conectam no contexto do mercado de saúde suplementar.

Mãos segurando um coração símbolico

 

No dia 27/08/23, o apresentador Fausto Silva passou por um transplante cardíaco no Hospital Albert Einstein, onde estava internado desde 5 de agosto em São Paulo. A seleção do receptor do coração foi feita por meio do sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplantes. Nessa seleção, 12 pacientes atendiam aos requisitos, e o apresentador ocupava a segunda posição entre eles.

Segundo a Central de Transplantes do Estado de São Paulo, a equipe responsável pelo transplante do paciente que ocupava a primeira posição na lista decidiu, por motivos não divulgados, recusar o órgão e, assim, a oferta passou para o segundo da lista, Faustão.

O processo de transplante é um procedimento complexo que envolve uma série de fatores. Além disso, questões cruciais que despertam muitas dúvidas incluem o tempo de espera e os riscos associados.

 

Como Funciona a Fila de Transplantes no Brasil?

Apesar das críticas nas redes sociais, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) segue uma abordagem estritamente técnica na seleção dos receptores de órgãos doados. O processo é imparcial em relação à riqueza ou popularidade do paciente. Além disso, é importante esclarecer que médicos e profissionais de saúde não têm a capacidade de escolher um órgão específico para um doador. A igualdade e a imparcialidade são pilares fundamentais desse processo vital.

O Brasil adota o SNT para regular todos os transplantes de órgãos, seja pelo SUS, planos de saúde ou particulares. O cardiologista Lázaro Miranda esclarece que o paciente é incluído na lista de espera somente após avaliação médica de seu estado de saúde. A família também deve estar de acordo, permitindo a inserção do paciente na fila do SNT.

Cada estado ou região organiza sua própria lista, todas monitoradas pelo sistema e por órgãos federais de controle. A fila, embora tenha base cronológica, é influenciada por fatores como a gravidade do caso e a compatibilidade entre doador e receptor.

 

Desafios nas Filas de Transplantes

Atualmente, 65 mil pessoas aguardam na fila para transplante no Brasil. Desses, 386 pessoas estão na fila para transplantes cardíacos, segundo dados da Central Nacional de Transplantes. No primeiro semestre de 2023, o país realizou 244 transplantes cardíacos, um aumento de 16% em relação ao mesmo período no ano anterior.

A falta de doadores é um dos principais desafios que levam à extensão das filas de espera. Embora o Brasil possua centros especializados para realizar transplantes, a escassez de doadores limita as oportunidades de procedimentos bem-sucedidos. A conscientização sobre a importância da doação de órgãos e o entendimento do processo de transplante podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Seja um doador e ajude a salvar vidas.

 

Todos os transplantes de órgãos são cobertos pelos planos de saúde?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desempenha um papel regulador e fiscalizador nos planos de saúde no Brasil, incluindo a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que define as coberturas mínimas obrigatórias para diferentes categorias de assistência

Sendo assim, todos os beneficiários de planos de saúde privados têm garantia de acesso aos transplantes previstos no Rol sendo os mais realizados: fígado, córnea, rim e medula óssea. Alguns tipos de transplante, não possuem cobertura obrigatória pelos planos de saúde sendo a maioria deles custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).” – conclui nossa Diretora de Gestão em Saúde, Mariana Brambilla.

 

Como a Suridata pode ajudar corretoras, RHs e hospitais neste contexto? – Por Vagner Assis CTO Suridata 

  • Como a Suridata apoia o mercado de saúde brasileiro na tomada de decisão baseada em dados neste contexto de planos de saúde e transplante de órgãos? 

“Para um caso como este de transplante ou em cirurgias de alto custo, um dos principais pontos da auditoria é a análise de dados dos planos de saúde, que se concentra em dois aspectos essenciais: o que está incluído no Rol e o que não está, através de nossos produtos Suri Controle e Suri Gestão.

Essa avaliação envolve equalizar as informações de todas as operadoras para garantirmos que toda a análise será igual, independente da origem. Este não é um trabalho simples, mas é a chave para examinar os custos médios de um procedimento ou população e comparar com as coberturas especificadas no Rol. Quando encontramos procedimentos fora do Rol, acionamos um alerta para uma das auditorias que conduzimos.

  • Como a tecnologia da Suridata atua na prevenção de riscos de Saúde para empresas, corretoras e população de beneficiários no geral?

“Como uma empresa de dados, tiramos valor de toda a informação que recebemos com o objetivo de entender o problema de determinada apólice/população. Explicar de forma mais simples possível porque os custos estão altos, gerar oportunidades para discussões de reajustes com as operadoras e apresentar pontos de atenção para aumentar a promoção de saúde para essa população. Essa oferta pode acontecer desde produtos para empresas menores como o Suri Alerta e Mapeamento de saúde, até para empresas maiores e mais complexas como o Suri Gestão, onde realizamos desde comitês de saúde até um projeto de plano de ação para que os pontos críticos sejam monitorados.”

  • Como as maiores corretoras e hospitais do Brasil estão melhorando seus resultados com a tecnologia em dados de saúde da Suridata?

“Um dos principais diferenciais da Suridata é a transparência que proporcionamos no gerenciamento de dados de saúde. Uma abordagem ética complementa essa transparência, assegurando que apenas as partes autorizadas tenham acesso às informações. Esse compromisso reflete-se na nossa capacidade de controlar o acesso dos dados das operadoras, agilizar a entrega de relatórios e prontamente abordar qualquer problema identificado, organizando os dados de forma clara, destacando os principais indicadores de saúde e seus impactos.

Outro diferencial é a variedade de produtos que oferecemos para acompanhar diferentes segmentos populacionais. Essa abordagem nos permite investir de forma abrangente em saúde, protegendo tanto a saúde das pessoas quanto a estabilidade financeira das empresas. Em resumo, nossa missão é dupla: salvaguardar os interesses financeiros das organizações e, ao mesmo tempo, priorizar o bem-estar e a saúde das pessoas.”

Quer saber um pouco mais sobre a Suridata e como podemos ajudá-los no gerenciamento de saúde de sua população? Acesse aqui e conheça nossas soluções: https://www.suridata.com.br/sobre/ ou acesse: https://www.linkedin.com/company/suridata/.

Publicado em: 01/09/2023

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